Orquídea-bambu
De nome científico Arundina graminifolia, esta orquídea, na maioria dos casos, não é cultivada por ser uma orquídea. Seu maior charme é o efeito que provoca em grandes maciços isolados no jardim ou em cercas-vivas. São plantas altas, podem facilmente atingir os 3 metros de altura. Como não formam ramificações como os galhos de alguma outra planta, é preciso plantar várias mudas juntas para ficar bem fechadinho.
Suas cores não são muito variadas, existem as rosas, lilases e brancas, além de algumas mesclas entre essas cores. Precisam de pleno sol para emitirem brotos fortes e atingir a altura esperada. Quando o local fica sombreado, elas tendem a buscar o sol, ficando tortas, pois seus caules não foram feitos para ficarem inclinados, e sim eretos.
Como elas florescem por todo o ano e emitem caules novos também por todo ano, precisam de uma adubação rica e balanceada a cada 2 meses. Pode-se, por exemplo, em um mês adubar com torta de mamona ou algodão, ou qualquer outro adubo rico em nitrogênio (importante para o crescimento dos novos brotos) e no mês seguinte, farinha de ossos, muito importante para a floração. Dessa forma, deixamos um intervalo entre os dois tipos de adubo. Também pode-se adubar com o material da composteira e o chorume coletado.
A multiplicação é bastante fácil. Além de se poder dividir a touceira e separar as mudas (lembrando sempre de retirar com bastante raiz e com no mínimo 3 caules bem desenvolvidos, além dos brotos novos) podemos retirar as mudas que se formam na ponta dos caules mais velhos que já floresceram. A Arundina, depois que floresce, emite mudas na ponta dos caules. Devemos esperar que as mudas ultrapassem o tamanho de um palmo ou pelo menos 20 centímetros antes de destacar da planta-mãe. Os brotos retirados podem ser plantados individualmente em saquinhos, ou num saco um pouco maior colocar 3 mudas, ou ainda fazer o plantio direto no local desejado, caso fora do verão. Regar bastante até o pegamento ocorrer e aí regar somente uma vez por semana.
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