Bastões-do-imperador no Jardim Botânico do Rio de Janeiro
O bastão-do-imperador, Etlingera elatior, é uma espécie de gengibre, família Zingiberaceae, do Sudeste Asiático. São herbáceas perenes, com ramos para folhas e ramos para flores, sendo estes sem folhas. Possuem somente uma inflorescência terminal, brancas, rosas ou vermelhas e preferem meia sombra. São plantas grandes, em torno de três metros de altura, com vários ramos saindo do solo, porém podem facilmente atingir mais de quatro metros nas condições ideais. Já as hastes florais costumam atingir entre um metro e um metro e meio. São bastante resistentes e raramente são atacadas por pragas.
A multiplicação é fácil, se dá através da divisão das touceiras. Não são tolerantes a geadas e frio extremo. Aqui em Teresópolis, as folhas costumam ficar queimadas pelo frio e os brotos novos são abortados, porém se recupera na primavera e no verão. Talvez por isso aqui elas não passem dos três metros. Na entrada da primavera podem ser adubadas com farinha de ossos e torta de mamona, ou calda de esterco de galinha. Esta calda eu faço em um garrafão de 20 litros com dois potes (uso pote de margarina de meio quilo como medida) cheios de esterco, uma media arbitrária que tem funcionado bem para os bastões. Uma semana descansando e após isso, pronto para uso. Regar as plantas com a calda e jogar a borra que sobra na composteira ou nas próprias plantas.
O maior problema do esterco de aves é a alta concentração de nitrogênio, que pode matar as plantas do jardineiro desavisado, por isso melhor preparar a calda ou acrescentar pequenas doses do esterco diretamente na composteira, junto de folhas secas, para equilibrar a proporção entre nitrogênio e carbono (presente nas folhas secas).
Aqui estão alguns belos bastões que encontrei pelo Jardim:
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